
Especialistas em questões da Terra por excelência, os geólogos são mais uma das classes profissionais que encontraram nas profundezas das águas, literalmente, um mercado de trabalho promissor. Explica-se: a maior parte dos recursos hídricos do planeta estão, na verdade, no subsolo do planeta, o que faz da Geologia a ciência mais gabaritada para lidar com essa riqueza.
“O geólogo analisa onde e como iniciar a instalação de poços artesianos, por exemplo, levando em conta a quantidade de água disponível no local, fatores de contaminação do solo e da água no entorno”, explica José Elói Campos, professor da Universidade de Brasília (UnB).
“O Brasil já tem muitas cidades de médio porte dependendo diretamente de água subterrânea, como é o caso de Ribeirão Preto e Araraquara”, diz Campos, que ministra aulas de Hidrogeologia – ramo que, graças ao aumento da percepção da escassez de água no planeta, tem se tornado a menina dos olhos da Geologia.
“Um recém-formado que direcione a carreira para esse ramo tem perspectivas de receber em torno de R$ 4.000 como salário”, diz Campos.
E não é só o fator econômico que pesa a favor. “A Geologia é uma profissão de muito trabalho prático, de campo. E assim como tem muita gente que gosta disso, tem quem prefere trabalhar de maneira mais convencional, num escritório. A hidrogeologia permite isso”, diz Campos.
Como grande parte do trabalho do “hidrogeólogo” se relaciona ao planejamento e controle de qualidade, muitos desses profissionais são contratados por órgãos governamentais e agências reguladoras para desempenhar atividades de caráter político e administrativo.
“É sempre vantajoso para uma profissão poder abrigar pessoas com diferentes perfis e estilos”, diz o professor.
Fonte: Instituto Minere
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Paulo Roberto de Paiva
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